Procuradores de Contas apostam na Política Nacional de Comunicação para reforçar imagem institucional do MPC brasileiro

A AMPCON e o CNGPC conversaram com procuradores de contas em todas as regiões do Brasil sobre o lançamento da Política Nacional de Comunicação do Ministério Público de Contas, que ocorre nesta quarta-feira, dia 16 de junho. Ao longo deste mês, você confere o que pensam os dirigentes dos MPCs brasileiros sobre o assunto. Nesta primeira reportagem, o foco foi a expectativa dos Procuradores com relação à Política Nacional de Comunicação. Confira a primeira de uma série de matérias.

Alinhar as estratégias de comunicação entre os Ministérios Públicos de Contas no Brasil tende a otimizar nossa comunicação com o jurisdicionado e a sociedade. Respeitando as peculiaridades de cada órgão, vamos uniformizar nossa imagem como instituição autônoma e independente”. Essa é a expectativa do Presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (AMPCON), José Américo da Costa Júnior, Procurador-Geral do Ministério Público de Contas dos Municípios de Goiás, com relação à Política Nacional de Comunicação (PNC) dos MPCs, que será lançada nesta quarta-feira, 16 de junho, em evento online.

Criada de forma colaborativa, com a participação de representantes de MPCs de todo país, a PNC tem como objetivo ser uma diretriz aos órgãos ministeriais no que tange à comunicação pública nessas organizações. “Foi um grande desafio reunir virtualmente tantos assessores e trabalhar à distância na criação de um documento complexo como a PNC. Mas, ao final do processo, estamos felizes com o resultado”, comenta a Procuradora de Contas Silaine Karine Vendramin, do MPC do Pará, que coordenou os trabalhos para formular a PNC.

A Política Nacional de Comunicação do MPC é uma iniciativa da AMPCON e do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Contas (CNPGC) e faz parte das ações estratégicas dos MPCs brasileiros para o ano de 2021. “Como presidente do CNPGC, posso acompanhar o trabalho de colegas em todo o País. Tenho certeza de que a Política Nacional será uma diretriz fundamental para a organização interna nos MPCs e para o fortalecimento nacional da nossa instituição. Ao estruturar nacionalmente as linhas gerais da comunicação, o MPC dá um importante passo em seu relacionamento com a sociedade brasileira”, explica a Presidente do CNPGC e Procuradora-Geral de Contas em Santa Catarina, Cibelly Farias.

Na região Sudeste, a expectativa também é grande com relação ao documento. “Tenho acompanhado com entusiasmo a criação de uma política integrada de comunicação de âmbito nacional no Ministério Público de Contas brasileiro. Creio que será um marco institucional que trará, inexoravelmente, o reconhecimento e o respeito público para o trabalho ministerial desenvolvido com muito zelo em prol da sociedade”, diz o Procurador-Geral do MPC/SP, Thiago Pinheiro Lima, vice-presidente do CNPGC pela região Sudeste.

Já a vice-presidente do CNPGC pela região Nordeste, Procuradora-Geral de Contas Germana Galvão Cavalcanti Laureano, do MPC de Pernambuco, destaca a importância da troca de experiência entre os órgãos ministeriais. “Espero que as práticas exitosas adotadas pelos diferentes MPCs possam se espraiar por todo o País, conferindo uniformidade às mensagens transmitidas à sociedade”.

Valéria Borba, vice-presidente da Região Sul e Procuradora-Geral de Contas no Paraná, acredita que a PNC será um marco na história dos Ministérios Públicos de Contas brasileiros, “pois representa um importante avanço estratégico na atuação institucional”.

Em Roraima, o vice-presidente da região Norte e Procurador-Geral de Contas, Paulo Sousa, explica que a PNC será a oportunidade para os MPCs alinharem os objetivos e, assim, estabelecer um diálogo mais efetivo com a sociedade. “Acho que é justamente alinhar os objetivos, ideias e ações do MPC por meio de uma linguagem padronizada de acordo com a realidade de cada órgão, além de mais didática para que consigamos atingir toda a sociedade sem distinção”.

Em Goiás, o vice-presidente da região Centro-Oeste, José Gustavo Athayde, espera que a política nacional de comunicação seja instrumento para que o MPC se torne mais conhecido e possa cada vez mais prestar melhores serviços ao cidadão brasileiro.

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