O Procurador de Contas Diogo Ringenberg participou, nesta quarta-feira, dia 12 de dezembro, do lançamento da Agenda Estratégica da Indústria para Infraestrutura de Transporte e a Logística Catarinense 2019. A agenda é uma iniciativa da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e traz as principais demandas do estado nos modais rodoviário, ferroviário, aeroviário e aquaviário.
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O Procurador Diogo representa o Ministério Público de Contas no Conselho Estratégico para Infraestrutura de Transporte e a Logística Catarinense, que reúne 55 entidades do setor produtivo, da sociedade civil e especialistas para unificar as demandas catarinenses, definir prioridades e buscar soluções para os gargalos que o estado tem na área.
“É importante acompanharmos os estudos e os debates sobre as necessidades em infraestrutura e logística no Estado. O Conselho reúne representantes da sociedade civil e conta com apoio de técnicos especializados no tema. Como órgão de controle, o Ministério Público de Contas deve estar atento às demandas da sociedade, ter acesso a estudos confiáveis e participar desse debate. Muito do que se propõe no Conselho pode evoluir para projetos que envolverão o setor público e, eventualmente, podem ser objeto de análise pelo MPC”, explica o Procurador de Contas.
A Agenda Estratégica da Indústria para Infraestrutura de Transporte e a Logística Catarinense 2019 mostra que o estado demanda R$ 3,1 bilhões por ano até 2022, entre investimentos estaduais e federais, para manter e ampliar a infraestrutura de transporte nos modais rodoviário (R$ 2,25 bilhões), ferroviário (R$ 162,6 milhões), aeroviário (R$ 316,4 milhões) e aquaviário (R$ 374 milhões).
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O sistema Monitora FIESC acompanha a execução de 50 obras de infraestrutura no estado que totalizam R$ 6,1 bilhões, sendo oito obras no modal aeroviário (R$ 1,2 bilhão), quatro no aquaviário (R$ 342 milhões), sete no ferroviário (R$ 148 milhões) e 31 no rodoviário (R$ 4,4 bilhões). Contudo, 86% delas encontram-se com o prazo expirado ou o andamento comprometido. Em Santa Catarina, o modal rodoviário responde por 68,7% da matriz de transporte, seguido por aquaviário (18,6%), ferroviário (9,7%), dutoviário (2,9%) e aeroviário (0,1%).
Foto: Filipe Scotti/Fiesc